
Falando sério:
Vício dos pais em smartphone afeta o comportamento dos filhos
De acordo com um estudo americano, o uso excessivo de smartphones pelos pais pode afetar diretamente as crianças, causando irritação e hiperatividade
Não é novidade que o uso excessivo de smartphones pode causar diversos problemas de saúde e comportamento. Mas, geralmente, isso está associado ao usuário. Agora, um novo estudo sugere que o vício em redes sociais pode atrapalhar outras pessoas. A pesquisa, publicada na quarta-feira na revista científica Child Development, mostrou que o uso excessivo de smartphones pelos pais, pode afetar o comportamento dos filhos.
Não é novidade que o uso excessivo de smartphones pode causar diversos problemas de saúde e comportamento. Mas, geralmente, isso está associado ao usuário. Agora, um novo estudo sugere que o vício em redes sociais pode atrapalhar outras pessoas. A pesquisa, publicada na quarta-feira na revista científica Child Development, mostrou que o uso excessivo de smartphones pelos pais, pode afetar o comportamento dos filhos.
Os resultados mostraram que filhos de pais que utilizam frequentemente a tecnologia digital são mais propensos a apresentar problemas de comportamento, provavelmente motivados pelo sentimento de rejeição.
Os pesquisadores acreditam que as constantes interrupções geradas por mensagens nas redes sociais, como o Facebook, atrapalham momentos entre pais e filhos, como brincadeiras e refeições, fazendo com que as crianças tentem chamar atenção de outras formas, por meio de surtos repentinos ou atitudes inadequadas, por exemplo. Segundo os autores, até mesmo pequenas pausas em uma conversa para checar o celular podem gerar irritabilidade nos pequenos. A longo prazo, essa situação pode deixar as crianças hiperativas e até mesmo depressivas. “Também é possível que os pais de crianças com dificuldades comportamentais sejam mais propensos a se retirar ou desestressar com a tecnologia durante o tempo em que passam com os filho. É realmente difícil processar todas as informações, entre as redes sociais e os interesses sociais e emocionais de nossos filhos, ao mesmo tempo.”, disse Jenny Radesky, professora de pediatria da Universidade de Michigan, ao Daily Mail
Quando questionados se achavam que o uso dos smartphones atrapalhava seu relacionamento com os filhos, as mães eram mais propensas a admitir que sim, em comparação com os pais. De acordo com a Common Sense Media, organização sem fins lucrativos que avalia a relação da mídia e tecnologia entre crianças e responsáveis, pais com filhos com idade entre 8 e 18 anos passam, em média, mais de nove horas por dia nas mídias sociais.
Maternidade Limitar o tempo gasto nas redes sociais também pode representar benefícios para os adultos. Segundo Sarah Sullivan, professora de ciências humanas e psicologia da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, o Facebook pode ser prejudicial para a saúde mental das mães. O uso excessivo pode acarretar em sintomas de depressão e stress elevado, devido a constate procura por aprovação e validação externas sobre o papel de maternidade.

Streaming derrota canais de TV aberta e só perde para Globo por enquanto
A gente já sabe que os serviços de streaming estão cada vez mais populares, e a competição chegou até mesmo na TV aberta. Dados do Ibope revelam que a audiência somada de conteúdos online — incluindo Netflix, Amazon Prime Video e Globoplay — é maior que da Record, SBT, Band e RedeTV, ficando atrás apenas da TV Globo. No mês passado, as transmissões por internet já haviam ultrapassado canais de TV por assinatura.
Os dados foram revelados por Ricardo Feltrin, colunista do UOL. O aparelho do Ibope (peoplemeter) considera serviços como Netflix, YouTube, Amazon Prime Video, Globoplay, PlayPlus, sites de conteúdo adulto, entre outros, desde que sejam assistidos por uma televisão.
Streamings feitos por computadores, tablets ou celulares não são registrados. A pesquisa também não mensura transmissões piratas de TV, com estimativa de 4 milhões de decodificadores ilegais.
Esse é o ranking de audiência entre 7h da manhã e meia-noite. Cada ponto corresponde a 250 mil domicílios das maiores 15 regiões metropolitanas do Brasil, e o share representa o total de televisores sintonizados:
TV por assinatura tem queda nos acessos
O Brasil possuía 15,2 milhões de acessos de TV paga em maio de 2020, de acordo com a Anatel. São cerca de 100 mil assinaturas a menos que no mês anterior e retração de 1,7 milhão que o mesmo período de 2019.
A popularização de acessos de banda larga (sobretudo com o crescimento de pequenos provedores) acaba impulsionando o aumento na audiência do streaming. Já não faz mais tanto sentido pagar centenas de reais por pacotes com canais indesejados e programação repetida.
